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“Somos mentes danificadas tentando monitorar nosso próprio dano. E aqui está um paradoxo trágico: a própria oclusão* nos impede de avaliar, superar ou ter consciência** da oclusão.
Portanto, é autoperpetuante o que significa que não irá embora; continuará atuando como um feedback positivo sobre si mesma.
Cristo é o fulcro, ponto de vista arquimediano***, a partir do qual essa oclusão pode ser avaliada adequadamente, e, portanto, abortada.
A consciência humana assumida por ele é limpa da oclusão, passando a ver o que ele vê – ou seja, a verdade.”
A Exegese de Philip K Dick, Setembro de 1978.
* Ato ou efeito de fechar.
** A consciência não sabe que está ocluída, daí julga que “está tudo bem” e confunde seu próprio interesse com empatia ou com a verdade.
*** Arquimedes de Siracusa. Astrônomo, engenheiro, filósofo, matemático, físico, inventor. É o descobridor da “lei da alavanca” que consiste no uso de um objeto físico (fulcro=do latim; fulcru=suporte) como ponto apropriado para multiplicar a força mecânica e aplicá-la a outro objeto (na imagem, “Resistance”, ou seja, resistência). A ele é atribuída a frase “me dê um ponto de apoio e poderei mover o mundo”.
Não podemos nos libertar sozinhos. O tempo e o mundo nos são impostos por outro, por um poder externo. A pressão é muito maior do que aquela que podemos enfrentar. Mas, Cristo como Fulcro, como “ponto de vista” (não o seu, não o que você acha, não suas ideias ou interpretações) permite que nossa força seja muitas vezes ampliada. Ele, de posse da consciência humana, remove a oclusão que nos fecha em mundos particulares e nos concede sua plena visão. A visão da verdade.
A alavanca (mecanismo que inclui o Fulcro) é o ensino que tenho exposto nessa página e em meu canal no YouTube.
Quem tem ouvidos, ouça.
Sob o Olho de VALIS
52.
Aleph Rofer