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MUITOS E NINGUÉM

“A história acrescenta que, antes ou depois de morrer, encontrou-se diante de Deus e Lhe disse: Eu, que tantos homens tenho sido em vão, quero ser um, ser eu. A voz de Deus o contestou de dentro de um redemoinho: Eu tampouco sou: eu sonhei o mundo como você, meu Shakespeare, sonhou sua própria obra, e entre as formas de meu sonho está você, que como eu era muitos e, contudo, ninguém. “

Jorge Luís Borges; Everthing and Nothing.

Sob o Olho de VALIS

52.

Aleph Rofer

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